Quem está começando agora no colecionismo de vinil não deve
saber que o Brasil já teve uma lei específica para o mercado fonográfico. Em
1967 o governo militar liberou os impostos para as gravadoras de discos no Brasil.
Isso para que pudessem ser lançados mais discos de artistas brasileiros.
Com isso, as gravadoras passaram a imprimir o selo “Disco é
cultura” (imagem) nas capas dos lançamentos. E, claro, a lançar muitos discos nacionais.
O que, ironicamente, acabou se voltando contra o próprio mercado já que com
mais lançamentos, também aumentava a iniciativa de protestos de músicos contra
o regime militar. O que também intensificava a censura no meio artístico.
Os censores proibiam letras de músicas, exigiam a troca de
palavras e frases e chegavam ao absurdo de riscar e danificar faixas censuradas
nos discos .
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