domingo, 31 de dezembro de 2017

Londrinil faz parceria com bar em Londrina


A partir de janeiro de 2018 o Londrinil passará a fazer as feiras de discos em Londrina no bar Pier Santa Monica, na rua da Lapa, 200. A primeira edição já está agendada: será no dia 13 de janeiro, sábado, entre 11h e 18h, com entrada gratuita.
A parceria surgiu de contatos prévios com o grupo Amigos Colecionadores de Miniaturas (Acomini) que reúne colecionadores de miniaturas do Paraná e também fará eventos no Pier Santa Monica em breve.
Os expositores Zombilly e Leandro Pascholatti fazem parte da Acomini, sendo que o primeiro está no Londrinil e o segundo faz o marketing e comunicação do bar. Com isso surgiu a ideia de fazer os eventos no espaço que une gastronomia, colecionismo e cultura.

ANTIGOS - O Pier Santa Monica foi inaugurado em julho desse ano e tem uma decoração especial focada no antigomobilismo e colecionismo. O bar tem um amplo espaço com ar condicionado e cardápio variado com bebidas e comidas. No sábado da feira de discos Londrinil terá feijoada.
Participarão da feira de discos expositores do Londrinil e Clube do Vinil de Maringá (CVM) que terão discos, camisetas, acessórios, gibis, bottons, decoração, entre outros. Mais informações no grupo Londrinil no Facebook e na página do bar Pier Santa Monica .

Foto: Pier Santa Monica

Ascenção e falência de uma loja de discos


O documentário “All things must pass” (2015) é um dos mais bacanas filmes sobre a indústria fonográfica. Não só porque mostra a história da rede de lojas americana Tower Records que se espalhou pelo mundo, como também aborda as transformações do mercado, questões de gestão administrativa, mercado imobiliário, comportamento dos colecionadores, entre outros.
O filme tem 1h34 de duração, é dirigido pelo ator Colin Hanks (de “King Kong” e “The Wonders”) e apresenta depoimentos da família que abriu a loja original na década de 1940, de funcionários e de clientes entre eles os músicos Elton John, Dave Grohl e Bruce Springsteen. As entrevistas são intercaladas com fotos e vídeos de época sobre a loja. O que mostra prateleiras e cartazes com compactos custando US$ 0,45 e LPs por US$ 1,99.

A Tower Records passou de uma loja familiar que vendia uma diversidade de produtos até chegar a um bilhão de discos vendidos mensalmente e falir na década de 2000. A loja começou vendendo remédios, bebidas, doces, revistas, brinquedos, entre outros produtos em Sacramento, na Califórnia. Até passar a vender discos usados e expandir aos poucos a seção musical. Isso aconteceu porque o filho Russ Solomon (imagem abaixo) sugeriu ao pai colocar mais discos. O pai disse que isso só aconteceria se ele comprasse a loja e fizesse o que quisesse. E foi o que aconteceu anos depois. A primeira Tower Records somente com vinil foi aberta em 1961.


O logo da loja foi inspirado no clássico símbolo da Shell e o lema da Tower era “No music no life”. A rede chegou a ter quase 200 lojas em 30 países, numa expansão sem planejamento. Somente aproveitando pontos que estavam vazios com aluguel barato ou parcerias oportunistas. O que sempre gerava desconfiança nas pessoas que diziam que os donos eram loucos e iam falir. O que aconteceu muitos anos depois, mas não sem antes formar um império com histórias malucas de gastanças e luxúrias e que acabaram mudando muita coisa na indústria fonográfica.

TROCAS - A Tower Records criou e enfrentou mudanças no mercado. Entre eles a troca do vinil por CD, o sucesso da discoteque, a chegada da MTV, a concorrência das lojas de departamento, o surgimento do Napster, a internet, entre outros. A loja era referência para gravadoras e artistas que faziam questão de ter seus discos aos milhares na rede. E isso gerou uma campanha publicitária curiosa. Os funcionários da Tower Records ampliavam as capas de discos para decorar as lojas. E as ampliações ficaram cada vez maiores até ocuparem outdoors bancados pelas gravadoras.
Outra situação relacionada à divulgação foi que a Tower lançou a sua própria revista. A Pulse era escrita e produzida pelos funcionários com entrevistas com bandas e ranking dos discos mais vendidos na loja.


LENDAS – A Tower Records ajudou a difundir a “lenda” de que o atendimento nas lojas de discos sempre é péssimo porque os funcionários acham que entendem mais sobre música que os clientes. O que era reforçado pela falta de treinamento dos novos contratados.
O doc mostra também que nos bastidores da loja rolavam festas animadas. O dono Russ Solomon só pedia que não se fumasse maconha dentro da loja. De resto, os funcionários iam trabalhar bêbados direto das baladas, os diretores contratavam garotas só pelo “sex appeal” delas, entre outras situações.
Com altos investimentos em novas lojas em outros países e quedas nas vendas, a rede foi reduzida para pagar dívidas nos bancos. Gestores do mercado econômico foram contratados para tentar recuperar a rede, mas só pioraram as coisas. A última loja foi fechada em 2006. Hoje a Tower Records é uma franquia pertencente a outro grupo, sem muita relevância no mercado e tem uma loja online.

CURIOSIDADE – Guardada a devida proporção, a história da Tower Records tem relação com a do Porão Discos, em Maringá. A loja passou de um sebo com discos, livros e acessórios para se tornar somente loja de discos após mudança administrativa; teve uma filiam em Bauru (SP), passou por mudanças do mercado como a troca do acervo de vinil para CD e fechou por causa de dívida no banco. E a história do Porão Discos será mostrada no doc "Punká - uma história punk em Maringá". 
* Veja o trailer de “All things must pass” .


Texto: Andye Iore / Fotos: Divulgação 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

CVM faz edição de Natal da feira no Mercadão


O Clube do Vinil de Maringá (CVM) teve um ano bem agitado participando de eventos no Paraná, São Paulo e Santa Catarina. O CVM encerra o ano em mais uma parceria com o Mercadão Municipal de Maringá para a 26ª Feira do Clube do Vinil de Maringá, na edição de Natal, no próximo domingo (17), entre 9h e 16h, com entrada gratuita.
É oportunidade de dar disco de vinil de presente de Natal ou da tradicional brincadeira de amigo secreto no final do ano. Para isso os expositores estão com acervo renovado com discos de MPB, rock, RAP, reggae, eletrônico, blues, entre outros. Os expositores aceitam pagamento com cartão e fazem trocas e também compram discos usados em bom estado. E cada um tem a sua promoção, sendo possível achar discos a partir de R$ 5.

O Clube do Vinil de Maringá tem foco no colecionismo e não somente no lado comercial. Por isso o CVM recebe convites para participar de eventos culturais em outras cidades, levando a experiência e conhecimento do mercado fonográfico numa troca de informações. A última atividade nesse sentido foi em novembro quando o CVM visitou a nova fábrica de discos brasileira, a Vinil Brasil, em São Paulo. E o CVM já começará 2018 com uma nova parceria em Londrina para a realização das feiras de discos num espaço voltado para o colecionismo e customização.

HORÁRIO - O Mercadão Municipal está com novo horário aos domingos, com os bares e restaurantes ficando abertos até às 22h. No domingo também tem a programação cultural do Mercadão com música ao vivo entre 11h30 e 14h. O Mercadão fica na avenida Prudente de Morais, 601, no centro, em frente ao estádio Willie Davids. 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Zombilly e CVM visitam a Vinil Brasil


O Projeto Zombilly e o Clube do Vinil de Maringá (CVM) estiveram na última sexta-feira (1º) na fábrica da Vinil Brasil, em São Paulo. A visita foi à tarde para conhecer os processo de fabricação dos discos, uma reportagem sobre a fábrica e conversas e dicas sobre eventos e o mercado fonográfico brasileiro.
Na oportunidade o sócio-proprietário Michel Nath falou sobre o desafio que é fazer um investimento num período de crise política e econômica, quadro que não existe para as fábricas de discos na Europa e Estados Unidos. Ele também abordou temas ainda não citados em outras entrevistas que já saíram na midia sobre a fábrica. 
A Vinil Brasil opera no momento com duas máquinas, uma para 7” e outra para 12”. Em breve outras duas máquinas começam a operar e mais duas estão em fase de restauração. Um dos destaque é o desenvolvimento de tecnologia própria que não havia ainda no Brasil. 

MERCADO - O Zombilly está editando a entrevista e fotografias e em breve o material será publicado em nossos sites. A visita é uma das iniciativas dos grupos Clube do Vinil de Maringá e Londrinil de não focar na comercialização dos discos nos eventos. E sim participar de maneira efetiva do mercado fonográfico ressaltando o colecionismo. Nos nossos eventos o público pode conversar com os expositores que são todos colecionadores de discos e tem boa informação sobre os acervos. Também estamos em sintonia com os lançamentos do mercado tendo discos novos e não somente os discos usados antigos. 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

SESC Cadeião faz festa cultural para celebrar aniversário


O SESC Cadeião Cultural completa três anos em Londrina no próximo final de semana. A festa de aniversário da unidade tem agenda repleta de atrações culturais e faz parte das comemorações dos 83 anos de Londrina.
A programação da festa de aniversário começa as 10h de sábado (9) e encerra na noite de domingo (10) contando com oficinas, feira de discos do grupo Londrinil, exposições e shows com Tonho Costa, Universo Quintal, Carla Casarim, Abacate Contemporâneo, Bruno Morais. Tudo com entrada gratuita.
Mais uma vez o Londrinil e o Clube do Vinil de Maringá fazem parceria com o SESC londrinense para a realização de mais uma feira de discos a partir das 14h30 de domingo (10). Os expositores terão discos novos e usados, com venda, compra e troca. O público terá oportunidade de conferir raridades em discos usados e até lançamentos de selos independentes brasileiros de gêneros musicais variados. O acervo dos grupos londrinense e maringaense é destaque em feiras de discos em outras regiões como em São Paulo, Curitiba, Joinville, entre outras que seus membros participam. O Londrinil fará uma homenagem ao colecionador Wesley Sanches "Bart" (foto acima) que faleceu no mês passado.

FORMAÇÃO - O SESC Cadeião Cultural tem um importante papel cultural em Londrina na formação e informação do público. Há exibições de filmes, exposições, shows, cursos, oficinas, teatro, dança, entre outras atividades para a comunidade. O espaço foi adaptado de uma antiga cadeia no centro da cidade, com alguns ambientes como celas mantidas como eram para que o público conheça o local original. O espaço conta também com uma cafeteria com salgados, doces e café. O SESC fica na rua Sergipe, 52, no centro de Londrina. Confira o site do SESC Cadeião Cultural . 
Confira a página da Londrinil no Facebook . 
Confira fotos do evento de 2016: 




Fotos: Andye Iore / Zombilly

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Curitiba Vinil realiza segunda edição da Feira Nacional


Será realizada no próximo sábado (9) a segunda edição da Feira Nacional Curitiba Vinil. O evento reunirá mais de 30 expositores do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul apresentando discos de vinil, CDs, acessórios, artesanato, bottons, camisetas, decoração, entre outros. A feira terá ainda exposição fotográfica e a discotecagem será dos DJs Gilber Pontes e Walmir Assunção. “Será a última grande feira do ano no sul do Brasil”, avisa o organizador e colecionador Ronald Bandeide.
A feira de discos acontece no térreo do predio Green Center, no Centro Histórico, num corredor que sai de uma rua à outra da quadra com amplo espaço para os expositores. Há estacionamentos e opções gastronômicas próximas. Além de uma lanchonete no próprio espaço do evento.

O acervo da feira terá as tradicionais raridades em usados, mas também lançamentos como o disco novo de Curumin, “Boca”, a reedição dupla do clássico punk “O começo do fim do mundo”, a nova versão em compacto do “Botas fuzis e capacetes”, do Olho Seco, o Zé Ramalho “Atlântida”, entre outros. O público também pode levar discos para trocar ou vender aos expositores. Entre os apoios da Feira Nacional estão a Prates Imobiliária e a Padrão Embalagens, que produziu plásticos internos e externos para discos para vender no evento.
A Feira Nacional é organizada pelo coletivo cultural Curitiba Vinil que faz eventos na capital paranaense com boa organização. Tanto é que o grupo já fechou o calendário da Feira Nacional n´A Travessa para 2018, com eventos em março, junho, setembro e dezembro.
O Projeto Zombilly representa o Clube do Vinil de Maringá e no domingo (10) seguirá para Londrina para participar da Feira de Discos Londrinil no SESC Cadeião Cultural. 

MADALENA - Vale ressaltar uma curiosidade nos últimos meses em Curitiba: vendedores de discos que antes exaltavam a Feira de Discos do Canal da Música e desprezavam as feiras menores – chegando a dizer até que nem valia a pena viajar para as outras feiras - agora estão pedindo para participar das feiras que antes não participavam. Tipo uma “Madalena arrependida”. Isso acontece porque a do Canal da Música está inativa por mudanças na política cultural da prefeitura de Curitiba que afetou e/ou cancelou várias atividades artísticas na cidade. Isso abriu espaço para outros eventos do gênero, fazendo com que Curitiba tenha hoje três feiras paralelas atraindo expositores e compradores de diferentes estados.
Confira fotos da primeira edição da Feira Nacional Curitiba Vinil:





SERVIÇO
II Feira Nacional Curitiba Vinil
Data: 9 de dezembro de 2017
Local: A Travessa , rua São Francisco, 232, ou rua 13 de maio, 439, em Curitiba.
Evento no Facebook .  
Fotos: Andye Iore 

sábado, 2 de dezembro de 2017

CVM e Londrinil divulgam agenda do fim de ano


Estamos no último mês de 2017 e o Clube do Vinil de Maringá (CVM) e o Londrinil divulgam a agenda com as últimas feiras de discos do ano. Repetiremos a parceria com o SESC Cadeião Cultural de Londrina no aniversário de 83 anos da cidade e da unidade do SESC. No ano passado (foto) participamos do evento cultural que foi bem bacana, reunindo grande público.
Na próxima semana estarmos de volta a Curitiba para a segunda edição da Feira Nacional Curitiba Vinil reunindo expositores e colecionadores de quatro estados. É a feira mais nova da cidade, que já nasceu grande. E na metade de dezembro encerremos o ano com uma feira de discos em Maringá.


AGENDA
- 9 de dezembro – II Feira Nacional Curitiba Vinil – n´A Travessa, rua São Francisco, 232, em Curitiba
- 10 de dezembro – Feira de Discos Londrinil – no SESC Cadeião Cultural de Londrina, rua Sergipe, 52
- dezembro – 26ª Feira do Clube do Vinil de Maringá