domingo, 18 de fevereiro de 2018

Discos de David Bowie serão relançados em vinil


Três discos de David Bowie ganharão novas edições esse ano em homenagem aos 45 anos do álbum “Alladin Sane”, lançado em  13 de abril de 1973.

A nova edição será remasterizada e sairá em vinil cinza em abril. A homenagem segue ainda com as reedições em 180 gramas das coletâneas “Changesbowie” volumes 1 e 2, lançadas originalmente em 1980. 
Com informações traduzidas do site oficial de David Bowie

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Londrinil atrai novos colecionadores


Começou muito bem a parceria entre o grupo Londrinil e o bar Pier Santa Monica, em Londrina. A feira de discos no dia 13 de janeiro reuniu um grande público que visitou o evento durante todo o sábado. O novo espaço com decoração temática atraiu um público diferente em relação ao que participava das feiras de discos anteriormente. Com isso, fica evidente o crescimento e interesse do público que curte discos de vinil em Londrina e região.

Também vale ressaltar o acervo diferenciado com discos usados raros e preços acessíveis e também um amplo acervo de discos  novos nacionais e gringos. O que faz com que o público tenha muitas opções e não saia do evento de mãos vazias se quiser comprar. O evento teve discotecagem de Luis Basseto e o almoço no bar foi uma feijoada.
A próxima feira de discos Londrinil no Pier Santa Monica (na rua da Lapa, 200, paralelo a avenida Higienópolis) já está agendada. Será no dia 3 de março, sábado. Confira o evento no Facebook :



Fotos: Andye Iore / Zombilly

Discos novos são lançados mais caros

O disco novo do Queens of the Stone Age, “Villains”, custa no mercado canadense CS$ 64,98 (aproximadamente R$ 170) a edição especial para colecionador e CS$ 35 (aproximadamente R$ 92) a edição simples. Caro nas duas opções, considerando que os discos simples novos eram vendidos nas lojas entre CS$ 16 e CS$ 22 antes.

E isso tem acontecido em vários mercados, como o dos Estados Unidos e o da Inglaterra, que puxam as vendas mundiais de discos. O que tem sido uma situação comum entre as gravadoras é lançar primeiro uma edição especial mais cara como com um disco colorido ou encarte especial e depois a edição mais simples e barata. No passado era raro um disco ter uma edição especial. Era o bom e velho simples disco de vinil preto. A única situação que rendia mais dinheiro para as gravadoras eram os singles em compactos. Hoje tem de gramaturas diferentes, discos coloridos, capas e encartes diferentes, entre outras opções que fazem com que os selos lucrarem mais.

Assim foi com o disco novo do Morrissey, “Low in High School”, que chegou em dezembro passado nas lojas britânicas numa versão especial com vinil transparente custando em torno de 23 libras (aproximadamente R$ 105) e em breve sairá a versão simples com vinil preto que custará menos. A gravadora lançou ainda uma versão luxuosa em box com seis compactos mais cards por 40 libras.

DEMANDA - No Brasil os discos novos já são caros há tempos. Chegando, inclusive, em alguns casos, serem mais caros que os discos importados. Há discos novos de selos nacionais custando no atacado em torno de R$ 75. Imagine o lojista/revendedor que paga frete e ainda coloca sua margem de lucro. O disco passa facilmente de R$ 120 para o consumidor. Em breve, publicaremos reportagem sobre as fábricas e custo dos discos.
Ironicamente, o mercado fonográfico brasileiro precisa justamente de mais lançamentos de discos novos para crescer. Ou seja, os selos e gravadoras precisam lançar mais discos para dar conta da demanda, já que somente os discos usados das feiras e sebos não dão conta do interesse dos colecionadores.

OLHOS FECHADOS -  Essa situação mercadológica tem um outro lado. O dos colecionadores fanáticos. Eles compram qualquer disco que não tenham de suas bandas favoritas. E nem olham o preço.  Assim é o curitibano Joel Zolnier (foto acima) que tem aproximadamente 400 itens em sua coleção do U2. A idolatria pela banda irlandesa chegou a tanto que ele já pagou aproximadamente R$ 2,6 mil pelo primeiro compacto do U2, “U2-3”, lançado em 1979, em mil cópias e uma raridade para achar hoje. “Não penso muito em valor”, diz Zolnier sobre o principal item da coleção. “Se tenho a grana, compro mesmo. Sem pensar muito, é para a coleção”.  E para quem é colecionador, a gastança não tem limite. Zolnier espera chegar o box Uber de Luxe, do disco “Achtung Baby”, que tem dezenas de itens e passa de R$ 3,5 mil.

E também é um compacto de 1979 o item mais raro da coleção do maringaense Leandro CDX Morais (foto acima). O “Soundhouse tapes” tem as três primeiras gravações do Iron Maiden antes mesmo da banda assinar com gravadora. O 7” foi bancado pela banda, vendido na banca dos primeiros shows e nunca comercializado em lojas. A estimativa de mercado hoje é mais de R$ 2 mil. “Consegui num rolo com um ex-colecionador que estava vendendo um lote. Acredito que ele estava meio enforcado com contas”, lembra Morais, que tem aproximadamente 300 itens do Iron Maiden em sua coleção.


Texto: Andye Iore, com informações traduzidas do The Star.com e  Rough Trade
Fotos: Arquivo pessoal, Divulgação, Zombilly

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

CVM abre temporada de feiras em 2018


Será realizada no próximo sábado (17) a primeira feira de discos de 2018 em Maringá. A 27a Feira do Clube do Vinil de Maringá (CVM) reúne colecionadores da região no Mercadão Municipal de Maringá (foto) entre 11h e 21h, com entrada gratuita.
Haverá discos a partir de R$ 5 com compra, venda e troca de discos usados em bom estado. O evento também terá um bazar cultural com acessórios, decoração, artesanato, bottons, camisetas, velas, entre outros.

MERCADO – O CVM teve um ótimo ano em 2017, participando de eventos no Paraná, São Paulo e Santa Catarina. As feiras de discos seguiram o crescimento das vendas de discos de vinil no mundo que em alguns países passou de 30%, segundo sites especializados.
A expectativa para 2018 é muito positiva já que também aumentam os lançamentos de discos novos fortalecendo o mercado nacional. O CVM além dos discos usados de época que há em qualquer feira de discos, também tem discos novos tanto de artistas brasileiros quanto internacionais. 
Além das edições especiais para colecionadores como tiragens limitadas, picture, coloridos,  em formato especial (shapped), entre outros. 
Entre esses estão o “Shock Treatment” , dos Ramones, no formato de uma serra, o “Sticky fingers”, dos Rolling Stones, com um zíper de verdade na capa, o “Ok computer”, do Radiohead, em edição tripla.

GARIMPO - Por outro lado, os expositores do CVM também oferecem para os colecionadores discos em promoção a partir de R$ 5 para quem curte garimpar as caixas a procura de um disco interessante por uma mixaria. Cada expositor tem seu acervo e preços. Vale pesquisar em todos. Entre os discos baratos estão:

- Roberto Carlos (1981) - R$ 5,
- Odair José – Ontem / Hoje R$ 10,
- A-Ha – Stay on this roads – R$ 10,
- João Bosco – Bosco – R$ 15,
- Rita Lee - Flerte Fatal - R$ 20,
- Cyndi Lauper – True Colors - R$ 20,
- Plebe Rude – Nunca fomos tão...-  R$ 20,
- Talking Heads – True stories – R$ 20,
- Gal Costa – Força estranha – R$ 20,
- Capital Inicial  – Independência – R$ 25,
- Caetano Veloso – Outras Palavras – R$ 25,
- OMD – The Best Of - R$ 30,


* discos sem reserva. Somente para venda presencial e preços somente para a feira do dia 17 de fevereiro de 2018, no Mercadão, em Maringá. 

CVM lança página no Instagram

Já está no ar a página do Clube do Vinil de Maringá (CVM) no Instagram ( @clubedovinildemaringa ) . Em dois dias a página já passou de 200 seguidores que conferem anúncios de discos, vitrolas, camisetas, acessórios, entre outros. Inclusive promoções como discos a R$ 10. E também a divulgação dos nossos eventos.
A página já atraiu a atenção de artistas badalados nacionais que curtiram posts sobre seus trabalhos. E até o guitarrista americano Ernie C. curtiu um post sobre a sua banda, Body Count. 

É mais um veículo para divulgar o trabalho dos nossos expositores que contam com um grupo no Facebook, um blog, um grupo no Whats App e os eventos, dando um destaque nacional para o CVM.