quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Espaço cultural recebe feira de discos em Ponta Grossa



Será inaugurado no próximo sábado (21) em Ponta Grossa, o Garimpo 1926 (foto). O novo espaço cultural da cidade reúne uma loja com discos, livros, antiguidades, editora, decoração, bar, entre outros. A inauguração será com a primeira feira de discos de Ponta Grossa, organizada pela Feira de Discos da Boca Maldita, de Curitiba, com expositores do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Entre eles o Projeto Zombilly, do Clube do Vinil de Maringá, que está com acervo bem renovado com discos novos que chegaram essa semana. O evento será entre 10h e 18h com entrada gratuita, na rua XV de Setembro, nº 931, no bairro Uvaranas.
Foto: Divulgação

terça-feira, 10 de outubro de 2017

MBV relança discos fora de catálogo


Os dois primeiros discos do My Bloody Valentine, “Isn’t Anything” e “Loveless” (imagens à direita), serão relançados em vinil em janeiro de 2018. Será em edição especial de 180 gramas, capa gatefold e em prensagem diretamente das gravações originais da época, 1988 e 1991 respectivamente.
Os dois discos estão fora de catálogo e, ocasionalmente, aparecem versões piratas. O “Isn’t Anything” foi lançado no Brasil pela Stiletto.

Curiosamente, depois da banda ter ficado sem gravar por 22 anos ao lançar “mbv” em 2013, há rumores que Kevin Shields (imagem à esquerda) está compondo um novo disco que dever lançado no segundo semestre de 2018. 
Com informações traduzidas do Mybloodyvalentine.org

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Curitiba ganha nova feira interestadual de discos


A ausência da feira de discos do Canal da Música na agenda de Curitiba abriu espaço para novos eventos focados nos colecionadores de vinil. A mais nova estreará no próximo sábado (7). A Feira Nacional Curitiba Vinil reunirá 30 expositores do Paraná, São Paulo e Santa Catarina oferecendo um amplo acervo num novo espaço cultural. A Travessa é um centro comercial e de serviços (arte acima) que tem duas entradas: uma pela rua 13 de Maio, 439, e outra pelo São Francisco, 232, no terreo do predio Green Center, no Centro Histórico, ao lado do Jokers Pub. O espaço é apontado pela organização da feira como bem localizado, com acessibilidade e conforto. A corrida de táxi da rodoviária varia entre R$ 10 e R$ 15.

A expectativa dos organizadores é positiva. "O público de Curitiba é bem exigente em relação ao material que deseja", avalia o organizador do Curitiba Vinil, Ronald Bandeide (foto abaixo). "Esse público não poupa esforços para conseguir o quer e também é bem curioso em relação aos novos materiais de bandas".
Mas o fato de ter mais feiras de discos focando no mesmo público e até repetindo alguns dos expositores não cria rivalidade e não atrapalha os outros eventos. O movimento tem sido grande em todas as feiras de discos recentes com os colecionadores com "apetite" por garimpar e gastar bastante. O que transformou Curitiba rapidamente no principal centro de compras de discos de vinil no Brasil com um acervo bem variado - entre raridades usadas até lançamentos lacrados - e preços bem justos. Até melhor que as feiras de São Paulo, que costumam reunir um grande número de estandes.
Além dos expositores com discos usados e importados, a nova feira curitibana terá também um estande com materiais de bandas underground. E terá ainda discotecagem com o DJ Gilber Pontes, bazar com camisetas, decoração, acessórios e bottons.

A intenção é manter uma periodicidade que será definida em breve para atender a demanda do público e interesse dos expositores. "Queremos suprir a lacuna da feira do Canal da Música, fazendo uma feira melhor a cada edição", comenta Ronald Bandeide sobre a feira que acabou não acontecendo mais e ampliou para outras atividades paralelas desagradando os fãs de vinil. Ele conta que vai suprir a demanda com seu grupo Curitiba Vinil que já participa de outros eventos em Curitiba.
Foto: Andye Iore  /  Arte: ASC A Travessa

Quero começar minha coleção de vinil


Você curte música e começa a prestar atenção no falatório sobre discos de vinil. Depois de ver seus amigos com status de “bacanas” porque postam em suas páginas os discos que acabaram de comprar, então decide começar a própria coleção. O que fazer?
O principal no começo é ter uma boa vitrola. Não se deixe influenciar pelo design dos toca-discos novos vendidos em livrarias e lojas de departamento. Hoje é muito fácil você achar uma vitrola antiga em eletrônicas (foto abaixo), sebos, lojas de antiguidades e até mesmo com particulares na internet. Vale muito mais fazer uma manutenção num aparelho antigo que comprar um novo. Não há comparação na qualidade do áudio e, certamente, você gastará bem menos no futuro para consertar supostos defeitos conforme vai usando.

Não se preocupe em ter aparelho sofisticado. A diferença na qualidade é mínima. Curta a música pela música e não porque você tem um aparelho melhor ou pior que seu amigo. Assim também vale para as diferentes edições de um disco. Ser 140 ou 180 gramas, edição europeia ou brasileira, também não faz muita diferença. Quem liga para isso deve ter alguma frustração em sua coleção [risos]... gaste mais grana comprando mais discos e não em aparelhos sofisticados. 

Depois de escolher seu aparelho, vem os primeiros discos. Comece pelos artistas que você mais gosta. É bem comum no começo da coleção a pessoa ser facilmente atraída pelas promoções e comprar discos baratos. Não caia nessa. Um colecionador compra pela importância de um título, é determinado a ter discos de sua banda favorita. E não a ter discos baratos que, geralmente, são escutados nos primeiros dias e depois ficam encostados e esquecidos. Um disco de uma banda que você curte será rodado sempre.
Uma opção para renovar a coleção também é trocar os discos que você não escuta mais. Troque com um amigo ou vá nas feiras de discos onde os expositores, geralmente, trocam no sistema 2x1, considerando o estado de conservação e procura que tem seu disco.


E conforme vai aumentando seus discos, guarde sempre sua coleção na vertical. Nunca deixe seus discos empilhados, um em cima do outro. Com o passar do tempo e variação da temperatura no calor, os discos podem empenar.

PREÇO - Como saber se um disco é caro ou raro? Aí vale um pouco de pesquisa, perguntar ao amigo que já coleciona ou ir em alguma feira de discos. Por exemplo, por que os discos do Nirvana são sempre caros e outras bandas que também são tão populares tem discos baratos?
Uma das justificativas é que os discos do Nirvana foram lançados no Brasil entre o começo e metade da década de 1990, quando o mercado fonográfico já fazia a transição do “vinil para o CD”. E os vinis vendiam pouco com o público se interessando mais pelo CD. Por isso a tiragem dos discos de vinil era pequena. E hoje há poucas copias disponíveis no mercado, fazendo com que sempre tenham preços acima da media.
Outro exemplo pode ser dado nos discos do Legião Urbana. Os cinco primeiros são facilmente encontrados e sempre baratos porque tiveram grandes tiragens na época. Já a partir do “O Descobrimento do Brasil” lançado em 1993 fica mais difícil e mais caro.

ARTE – Outro aspecto bem bacana de se colecionar discos de vinil está na arte das capas. O CD decepcionou muito os colecionadores porque o formato pequeno tirava o charme das capas. E muitos discos não tinham a arte e formato original dos vinis. As gravadoras e artistas sempre lançavam capas com formatos diferentes no vinil.
Como a do “Physical Graffiti” (1975), do Led Zeppelin, com as janelas recortadas na capa. A do “Sticky fingers” (1971), do Rolling Stones, que vinha com um zíper de verdade na capa. Ou a polêmica “Diamond dogs” (1974), de David Bowie, numa capa gatefold (dupla) que na dobra principal tem o cantor deitado e ao abrir a capa aparece na segunda dobra o corpo de Bowie sendo o de um cachorro da cintura para baixo. Uma das mais citadas em melhor design é a do “Velvet Undeground & Nico” (1967"), feita por Andy Wharol, com um adesivo de uma banana. Ao se puxar o adesivo, aparecia na parte debaixo a banana, como se estivesse descascando a fruta.

Texto e fotos: Andye Iore 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Box de Johnny Cash é relançado em vinil


A edição especial "Unearthed" , de Johnny Cash, será relançada em vinil no dia 3 de novembro. O box foi lançado originalmente em CD em 2003, celebrando a parceria entre Cash e o produtor Rick Rubin, na serie "American recordings".
A reedição tem 79 músicas - entre elas muitas raridades pela primeira vez em vinil - em nove discos em vinil 180 gramas. E é apresentada numa edição luxuosa em box com um livro com 60 páginas com textos e fotos, incluindo as últimas imagens de Cash.

O box em vinil é dividido em cinco temas, incluindo solos acústicos, duetos, gospel, set elétrico e uma coletânea dos quatro discos da serie "American recordings". 
Com imagem e informações traduzidas da UDiscoverMusic