Independente
da situação econômica do Brasil ainda estar patinando, sofrível, o mercado
fonográfico brasileiro está aquecido. Há lançamentos constantes de artistas
brasileiros seja de rock, MPB, RAP, entre outros.
Mas os selos
independentes carecem de maior organização e planejamento. Ainda apontado como
caro – no embalo da desvalorização do Real – o disco também é lançado sem
considerar uma política de acordo com o mercado nacional.
Com isso há
diversos lançamentos em edições duplas, justamente num momento que não há
dinheiro sobrando nos bolsos dos colecionadores para comprar discos mais caros.
Outro
problema é quando a banda lança o disco por conta própria e não considera preço
para varejo e atacado. Já aconteceu de uma banda vender seu disco por R$ 80 por
conta própria para o público e por R$ 70 no atacado para lojistas. O que
inviabiliza a compra para revenda por lojistas. Porque além de ser uma media de
custo alto, a pouca diferença entre atacado e varejo faz com que lojista tenha
dificuldade e os discos demorem mais para venderem.
Também já
teve selo independente exigindo compra mínima de dez cópias e com pagamento à
vista. O que nem gravadoras maiores exigem, geralmente.
Sem contar aquelas
“parcerias” tipo o selo ganha tudo e a banda/artista fica pela divulgação. Há “contratos”
onde a banda ganha 20% da tiragem dos discos como sua parte no lançamento.
Sem uma
política e organização dos custos e preços de vendas, ainda haverá dificuldades
para todos os envolvidos: selos, gravadoras, lojistas e colecionadores.
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