A Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD)
anunciou essa semana que passa a usar outro nome. Agora é Brasil Produtores
Fonográficos Associados (Pro-Música). “Desde que o mercado de música gravada
começou a reinventar-se, e a buscar na área digital a alternativa para seu
futuro, sentíamos que a denominação remetendo apenas a Produtores de Discos não
mais representava a realidade do setor”, explica o presidente da Pro-Música, Paulo
Rosa. A ABPD foi criada em 1958.
A associação também divulgou um balanço do primeiro semestre
de 2016 do mercado fonográfico brasileiro. O setor aumentou suas receitas em
10% no período, considerando o físico e o digital. O segundo segmento foi o
mais significante com 32,5% de crescimento, graças à distribuição de músicas em
formatos digitais, como streaming, telefonia móvel ou interativo. Já o
faturamento com downloads teve queda de 34%.
RESTRIÇÃO - Os dados ainda não apontam uma significância na
produção e venda de discos de vinil no Brasil. Isso, provavelmente, pelo fator
de ainda não haver mais fábricas no país, já que a demanda é grande. Tanto pelo
lado dos artistas quanto pelos consumidores. Com isso, é comum achar em lojas
discos nacionais até mais caros que discos importados.
Por ter poucas opções de fabricação, são poucos lançamentos
e o custo é muito alto. Com o surgimento de mais fábricas, aumentará o volume
de discos de vinil nos pontos de venda. E, claro, as vendas. Vale também ressaltar que os dados não computam os discos vendidos nas diversas feiras de vinil pelo Brasil. Que tem um volume de vendas bem maior que o das lojas.
Texto: Andye Iore com informações da Ascom Pro-Música
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