terça-feira, 25 de outubro de 2016

Associação Brasileira muda de nome e anuncia balanço


A Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) anunciou essa semana que passa a usar outro nome. Agora é Brasil Produtores Fonográficos Associados (Pro-Música). “Desde que o mercado de música gravada começou a reinventar-se, e a buscar na área digital a alternativa para seu futuro, sentíamos que a denominação remetendo apenas a Produtores de Discos não mais representava a realidade do setor”, explica o presidente da Pro-Música, Paulo Rosa. A ABPD foi criada em 1958.
A associação também divulgou um balanço do primeiro semestre de 2016 do mercado fonográfico brasileiro. O setor aumentou suas receitas em 10% no período, considerando o físico e o digital. O segundo segmento foi o mais significante com 32,5% de crescimento, graças à distribuição de músicas em formatos digitais, como streaming, telefonia móvel ou interativo. Já o faturamento com downloads teve queda de 34%. 
RESTRIÇÃO - Os dados ainda não apontam uma significância na produção e venda de discos de vinil no Brasil. Isso, provavelmente, pelo fator de ainda não haver mais fábricas no país, já que a demanda é grande. Tanto pelo lado dos artistas quanto pelos consumidores. Com isso, é comum achar em lojas discos nacionais até mais caros que discos importados.
Por ter poucas opções de fabricação, são poucos lançamentos e o custo é muito alto. Com o surgimento de mais fábricas, aumentará o volume de discos de vinil nos pontos de venda. E, claro, as vendas. Vale também ressaltar que os dados não computam os discos vendidos nas diversas feiras de vinil pelo Brasil. Que tem um volume de vendas bem maior que o das lojas.
Texto: Andye Iore com informações da Ascom Pro-Música

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