segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A sofrida rotina de vendedor de discos


Quem frequentou a loja O Porão, em Maringá, na década de 1990, brinca com as situações sobre o folclórico (mal) atendimento da loja. Situação comum em lojas de discos de rock e que foi divertidamente mostrada no livro “Alta fidelidade”, de Nick Hornby, publicado em 1995, e adaptado para o cinema (foto) em 2000 por Stephen Frears.

Curiosamente, o músico Christopher Bickel publicou na internet suas experiências mostrando justamente o lado dos atendentes e donos de lojas de discos. Ele registrou num caderno situações entre fevereiro de 2002 e novembro de 2014.
Entre as muitas conversas inusitadas entre clientes e atendentes há pérolas como o cliente em dúvida perguntando por um disco: “Você tem aquele cara que toca reggae?... ele é negro”.
Ou ainda a menina que quer comprar um disco de presente para o pai que curte rock clássico. O vendedor sugeriu Alice Cooper e ela respondeu: “Ah, não! Ele não gosta de mulheres cantoras!”

Pois é, eu passei por muitas dessas n´O Porão. E as pessoas nem fazem ideia de como isso acontecia com frequência. Por mais absurdo que pareça. Como um cara chegar na loja e achar que ali era a clinica da Madame Mim e sua bola de cristal: “Vocês tem aquele disco, daquele cara, com aquela música?!?”

* Leia os outros casos relatados por Christopher Bickel (texto em inglês). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário