Quem gosta de coisas antigas ou faz parte de algum grupo
sobre colecionismo vive uma espécie de vicio sem fazer mal à saúde. E tem gente
nesse meio que tem o privilégio de fazer do hobby um meio de sobrevivência.
Assim é com o caminhoneiro londrinense Alécio Manccini, 49 anos (foto). Ele
deixou a profissão de dirigir caminhões para viver de consertar e vender
aparelhos antigos.
Tudo começou há quatro anos quando um amigo mostrou um
aparelho de som que havia comprado. Manccini gostou da iniciativa, comprou um
também e não parou mais. Hoje ele tem aproximadamente 300 aparelhos em casa
onde gosta de ouvir música internacional das décadas de 1980 e 1990. E fez da
garagem sua oficina e ainda alugou a garagem da vizinha para caber todo seu
acervo. “A família não reclama se eu não levar os aparelhos para dentro de casa”,
brinca o apaixonado Manccini por eletrônica, que tem a ajuda da filha de 22
anos no hobby profissional, batizado de Antiguidades A Toca, na rua Vanderleia
Delalibera, 128, no Jardim Indusville, em Londrina (PR).
E são muitos toca fitas, radiolas, amplificadores,
televisores, telefones, filmadoras, máquina de costura, entre outros. Alguns
verdadeiras raridades como amplificador valvulado, que custa em torno de R$ 1,2
mil. Além de também ter um estoque das saudosas fitas cassetes e VHS virgens
lacradas.
Fotos: Andye Iore
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